quinta-feira, 15 de abril de 2010


O Petróleo representa quase 40 por cento no consumo mundial de energia primária e é uma matéria-prima estratégica, intimamente ligada ao desenvolvimento económico dos Estados e ao bem-estar das sociedades. Mais de trinta anos depois do impacto produzido pela da crise de 1973 na política internacional, o petróleo mantém-se como produto estratégico crítico, na esfera do equilíbrio do poder e do equilíbrio político internacional global. Para além de constituir uma importante arma diplomática é ainda um valioso um produto financeiro. Além de serem produzidos mais de 80 milhões de barris de petróleo, são diariamente transaccionados mais de 40 milhões.

terça-feira, 13 de abril de 2010

"Parece evidente que Portugal poderia tirar partido da vantagem ímpar que constitui a sua localização de pólo de entrada do gás natural na Europa ocidental. Esta poderia ser a grande alternativa ao abastecimento da rede europeia, ou mesmo de desejável complementaridade à entrada do gás natural oriundo do leste, quer seja de origem russa, quer seja de origem iraniana, como tem estado a ser amplamente discutido sem que se vislumbre saída a curto prazo." In SaeR. Relatório Trimestral. Março2010

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A subida do preço dos combustíveis vai tornar inevitável um aumento de tarifas dos transportes públicos, alerta a Associação de Transportes de Passageiros (ANTROP).
A associação afirma para que o actual cenário é insustentável para as empresas do sector e pede a intervenção do Governo para introduzir medidas que alterem a situação.
Cabaço Martins, da ANTROP, avisa desde já que, se nada for feito, as tarifas poderão aumentar já em Julho.
A baixa da taxa do ISP – o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos – é uma das medidas defendida pelo mesmo responsável, que lamenta os recuos do Governo neste domínio.
Os alertas da ANTROP surgem no mesmo dia em que está em cima da mesa a hipótese de um novo protesto de camionistas, semelhante ao desencadeado em 2008, mas desta vez com dimensão ibérica.
O assunto vai estar esta tarde em debate entre a Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas e congéneres espanholas, refere António Lóios.
A Associação dos Transportes Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) é uma das que admite participar na nova vaga de contestação. António Mouzinho afirma que continua a aguardar uma resposta do Governo sobre as medidas sugeridas para enfrentar os problemas suscitados pelo aumento do preço dos combustíveis.
A ANTRAM também pede, como a ANTROP, uma descida do ISP, entre outras medidas: “Existem questões ao nível do direito laboral e a questão das SCUT – que pode ser a gota que pode entornar o copo, uma vez que não existem verdadeiras alternativas às SCUT”, refere António Mouzinho.

Ameaças não preocupam GovernoAs ameaças das empresas de transportes de mercadorias não parecem motivar preocupação acrescida junto do Governo. O secretário de Estado dos Transportes, Carlos Fonseca, considera ser ainda tempo de negociação.
Mas não só a as empresas de transportes pedem ao executivo medidas de âmbito fiscal para suavizar o preço dos combustíveis junto do consumidor – a Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis (ANAREC) também indica a baixa do ISP e do IVA como forma de relançar o mercado e evitar problemas de concorrência com o país vizinho.
Virgílio Constantino, da ANAREC, já pediu uma audiência ao Ministério das Finanças.

Combustíveis mais caros a Sul
Algarvios desconhecem que pagam mais por litro de combustível.
Um estudo da Autoridade da Concorrência divulgado pelo “Jornal de Negócios” revela que é na região do Algarve que os preços dos combustíveis são mais elevados – um facto desconhecido pela generalidade dos consumidores algarvios, constatou a reportagem da Renascença na região.
Certo é que o preço do barril de crude vai continuar a aumentar nos mercados internacionais – é essa a análise do Prof. José Caleia Rodrigues, especialista em mercados petrolíferos: os custos de produção e a procura vão continuar a provocar uma inflação de preços.
Na opinião do economista João Duque, a subida do preço dos combustíveis não reflecte um cenário de recuperação económica do país.